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Bolsonaro endurece críticas ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral e diz que fraudes acontecem Presidente afirmou que o pleito do ano que vem pode ser suspenso caso o voto impresso auditável não seja implementado

9 de julho de 2021, 14h16 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Itatiaia

O presidente Jair Bolsonaro acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de fraudar as eleições de 2014 e afirmou que o pleito do ano que vem pode ser suspenso caso o voto impresso auditável não seja implementado. Para que a medida entre em vigor no ano que vem precisará ser aprovada no Congresso Nacional até outubro deste ano.

Em conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada antes de embarcar a São Paulo Bolsonaro chamou o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, de imbecil, o relator da CPI da Pandemia do Senado, Renan Calheiros (MDB de Alagoas) de bandido e acusou o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD do Amazonas) de desviar R$ 260 milhões da Saúde.

“A fraude está no TSE, eu não tenho dúvida. Isso foi feito em 2014. A única forma de bandidos como Renan Calheiros se perpetuar na política é na fraude. Não tenho medo de eleições, entrego a faixa para quem ganhar, no voto auditável e confiável. Dessa forma corremos o risco de não termos eleições ano que vem. Os institutos de pesquisa, fraudados também, colocando o nove dedos [Lula] lá em cima, para que? Para ser confirmado com voto fraudado no TSE. Se nós queremos uma maneira a mais de mostrar transparência, porque o Barroso é contra? Uma vergonha um cara desse estar lá. Nós não podemos esperar acontecer as coisas para querer tomar providência.”

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, criticou a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não responder ao ofício que perguntava se ele confirmava ou não as denúncias de irregularidades na contratação de 20 milhões de doses da vacina contra covid-19 Covaxin, que foram feitas pelo deputado Luís Miranda (Democratas do DF) e o servidor do Ministério da Saúde Luiz Ricardo Miranda. Bolsonaro disse nessa quinta-feira (8) em uma transmissão ao vivo nas redes sociais que não responderia e que estava “cagando” para a CPI.

Na chegada ao Senado para mais uma reunião da CPI, Calheiros alfinetou Bolsonaro. “O presidente se recusa peremptoriamente a falar sobre as coisas que interessam as investigações aos brasileiros, ele que parece tão machão naquele cercadinho da Alvorada ele emudece todas as vezes que a Comissão Parlamentar de Inquérito pergunta as coisas. Nunca vi uma palavra só que sintetizasse um governo tanto quanto esta, aliás se o governo estava com dificuldade para encontrar um slogan, definitivamente o encontrou.”

Agenda

Bolsonaro segue para o Rio Grande do Sul depois de participar da entrega de espadins a 205 cadetes da Força Aérea Brasileira, em Pirassununga, interior de São Paulo. Também participaram o vice-presidente, Hamilton Mourão, e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que fez discurso afirmando que em tempos delicados como hoje as Forças Armadas continuaram com as missões constitucionais para assegurar a harmonia entre os poderes. Braga Netto afirmou ainda que em tempo de desinformação é preciso confiar na cadeia de comando.

No Estado gaúcho, Bolsonaro visita a Universidade de Caxias do Sul, também comparecerá na abertura da primeira feira brasileira do Grafeno e no fim da tarde segue para Bento Gonçalves, onde vai se reunir com empresários. No sábado (5) o presidente deve participar de uma motociata em Porto Alegre e região metropolitana.

Foto: Alan Santos/PR

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