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CPI da Pandemia ouve na semana que vem os ex-ministros Pazuello, Mandetta, Teich e o titular do Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga A Comissão vota nesta quinta-feira (29) o Plano de trabalho do colegiado com cronograma inicial para convocação também de Fabio Wajngarten e representantes da Pfizer.

29 de abril de 2021, 07h25 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Senadores independentes e da oposição definiram na noite de ontem (27) o cronograma de convocações da CPI da Covid para os próximos dias. O plano de trabalho será apresentado nesta quinta-feira (27) pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), durante reunião do colegiado.

A comissão  ouvirá os ex-ministros da Saúde do governo Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta; o atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga; e o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten.

A  previsão é que na próxima terça-feira (4), sejam ouvidos na CPI os ex-ministros Mandetta, pela manhã, e Teich no período da tarde. Na quarta, parlamentares reservaram o dia todo para o depoimento de Eduardo Pazuello, um dos mais aguardados.

No dia seguinte, será a vez do atual ministro Marcelo Queiroga e do diretor-geral da Anvisa, Antonio Barra Torres. Na outra semana, está prevista a oitiva do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, e de representantes da Pfizer.

O cronograma foi definido durante reunião do grupo intitulado como “G7”, composto por sete senadores da oposição e da ala independente. Por serem maioria, o acordo firmado entre eles sobre as datas das convocações deve ser aprovado com facilidade no colegiado, que possui 11 membros no total.

Diferente do que era esperado, o ministro Paulo Guedes não deve ser ouvido inicialmente. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), defende que a convocação de Guedes neste momento poderia prejudicar a imagem do Brasil em momento delicado para a economia.

A convocação do ex-chanceler Ernesto Araújo também não consta no cronograma inicial e deve ficar para depois.

Oitivas

A ordem dos titulares e ex da Pasta da Saúde foi definida pela comissão antes mesmo da aprovação do plano de trabalho,no qual os senadores definiram que o primeiro a ser ouvido pelo colegiado será o ex-ministro Mandetta na terça. Entre outras questões, ele deve falar sobre a compra de remédios sem eficácia comprovada, como a cloroquina, e também sobre o processo de aquisição de vacinas contra a covid-19.

No que diz respeito aos gastos públicos, a CPI da Pandemia deverá ser auxiliada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pela Polícia Federal (PF), pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelos tribunais de contas estaduais.

Por determinação do presidente da CPI, senador Omar Aziz,  as reuniões serão de forma semipresencial. Os integrantes da comissão que sempre estarão nas sessões presenciais serão ele, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator.

 

 

Com Agência Brasil

Foto: montagem

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