Boletim às 7h desta segunda-feira, 1º do o Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que o fluxo de veículos em todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), não têm nenhum obstáculo parcial ou total.
Movimento marcou para começar nesta segunda-feira uma paralisação que tem entre as reivindicações principais a queda no preço dos combustíveis, especialmente do diesel.
O presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, disse ontem que a duração do movimento é “indeterminada” e que 22 estados participam do conselho.
Como já noticiado no blog, diferente de 2018, a greve dos caminhoneiros neste ano encontrou resistência de algumas entidades, que não acreditam que é o momento adequado para uma paralisação.
Greve dos caminhoneiros não poderá interditar rodovias
Neste fim de semana, uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) proibiu qualquer paralisação na Rodovia Presidente Dutra. Segundo escreveu a juíza Claudia Vilibor Breda, quem for identificado obstruindo o tráefgo pode ser acusado do crime de desobediência.
“Embora o direito de manifestação seja assegurado constitucionalmente, o exercício de referido direito poderia se dar em local e circunstancias diversas, e não em estrada de intensa movimentação, na qual milhares de usuários circulam diariamente, ferindo o direito de locomoção de tais usuários e expondo-os a riscos”, diz a magistrada, sobre a possível greve de caminhoneiros.
Em outra decisão sobre a Rodovia Regis Bittencourt, a juíza Bárbara Antunes proibiu bluqueios entre os KM 268 (Taboão da Serra) e KM 569 (divisa com o Paraná). Decisões similares também foram concedidas em outros estados, inclusive pela Justiça Federal.
Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES