Manifestantes foram às ruas em vários pontos do país para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro neste sábado (2). Até a última atualização desta reportagem, haviam sido registrados atos em 84 cidades (incluindo todas as 27 capitais) nos 26 estados e no Distrito Federal.
Entre as principais pautas e reinvindicações das manifestações, estão:
• impeachment de Bolsonaro;
• defesa da democracia;
•críticas à gestão do governo federal na condução da pandemia de Covid;
• e protestos contra a alta nos preços (sobretudo de alimentos, combustíveis e gás), a miséria e a fome.
As manifestações foram organizadas por entidades, movimentos sociais e centrais sindicais. Elas tiveram participação de 20 partidos políticos: Cidadania, DEM, MDB, PCB, PC do B, PCO, PDT, PL, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PSTU, PT, PV, Rede, Solidariedade e UP.
Minas Gerais
Em Belo Horizonte, manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade às 15h. Os participantes carregaram cartazes com palavras de ordem contra o presidente e pediam pelo impeachment. Alguns lembraram o escândalo do plano de saúde Prevent Sênior e da frase dita pela advogada dos médicos na CPI, Bruna Morato, que seria o lema da empresa: “óbito também é alta”.
Em Montes Claros, o protesto começou por volta das 9h. O ato foi organizado por movimentos sociais e partidos de esquerda. Os manifestantes usaram bateria e carro de som para pedir o impeachment do presidente. Eles também defenderam a vacinação, geração de empregos e investimento na educação.
Em Governador Valadares, os grupos se dividiram em quatro pontos da cidade onde fazem panfletagem e dialogam com a população sobre a situação econômica do país. Eles também usam faixas com dizeres como: “Vacina no braço, comida no prato e fora Bolsonaro”.
São Paulo
Na capital, manifestantes ocuparam a Avenida Paulista na tarde deste sábado. O palanque principal foi montado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). O ato defendeu a democracia e reuniu torcidas organizadas rivais.
Em Campinas, moradores também fizeram um protesto contra o governo. Entre as reivindicações, estava o impeachment do presidente. Alguns também se mostraram contrários ao governo de João Doria.
Em Sorocaba, o protesto teve início por volta das 10h. Os manifestantes foram para as ruas da região central.
Com bandeiras e camisetas de partidos políticos de esquerda, eles exibem cartazes pedindo a saída do presidente e do vice-presidente Hamilton Mourão.
Também houve manifestações em São Carlos, Ribeirão Preto e Franca.
Em Guararema, houve um ato pelo impeachment do presidente.
Durante o protesto, o grupo expôs cartazes com mensagens contra o Bolsonaro. Eles também usaram frases em favor da democracia e compartilharam textos defendendo “uma leitura progressista da Bíblia”.
Rio de Janeiro
Manifestantes fizeram um protesto contra Bolsonaro na Candelária, no Centro do Rio. Além de pedir o impeachment do presidente, os participantes criticaram privatizações e a política econômica do governo.
O ato foi organizado por centrais sindicais, uniões estudantis, sindicatos e partidos de esquerda. As ruas do entorno estão com policiamento reforçado. Por volta das 10h30, a pista central da Avenida Presidente Vargas estava interditada ao trânsito.
Distrito Federal
Em Brasília, manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios em um ato contra Bolsonaro na tarde deste sábado. O grupo se concentrou no Museu da República e marchou em direção ao Congresso Nacional.
Os participantes carregam faixas pedindo a saída do presidente e a abertura de um processo de impeachment. Também defenderam a democracia e criticaram a gestão da Saúde na condução da pandemia de Covid, a alta nos preços de alimentos e a inflação.
Espírito Santo
O ato promovido na tarde deste sábado em Vitória protestou contra Bolsonaro e também reivindicou melhorias no auxílio emergencial e ampliação da vacinação contra a Covid.
Os manifestantes se concentraram na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O protesto terminou por volta das 17h40 e foi convocada por partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e movimentos estudantis.
Com informações do G1. Matéria completa aqui.
Foto: Thiago Phillip/TV Globo