Minas Gerais bateu recorde no número de mortes por dengue de toda a série histórica. Na tarde desta segunda-feira (22), o estado chegou a 288 óbitos pela doença. O recorde anterior tinha sido em 2016, quando a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) registrou 281 mortes em todo o ano.
Segundo o Painel de Monitoramento, outros 730 óbitos estão em investigação. Os casos confirmados de dengue estão em 495.490.
O estado também bateu recorde de casos prováveis da doença. Ao todo, 1.139.456 foram notificados, sendo que o ano com o maior número também tinha sido 2016.
“O número representa o maior registro de casos da doença no estado desde que o vírus da dengue começou a circular no território. Até então, o ano com o maior número de casos notificados tinha sido 2016, com 521.047 casos prováveis”, disse a SES-MG, por nota.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, apesar do recorde de mortes por dengue em 2024, proporcionalmente, a letalidade da doença está menor.
“Da mesma forma que tivemos recorde de óbitos, temos recorde de casos. E, quando colocamos a letalidade da doença, que é o número de mortes por doentes, temos uma letalidade hoje que é mais ou menos a metade de 2016”, afirmou.
Ainda segundo o secretário, o pico da doença foi na última semana de fevereiro.
Relembre
Em fevereiro deste ano, a SES-MG afirmou que Minas Gerais vivia o maior pico de casos de dengue em toda a história. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, o estado registrou cinco vezes mais casos se comparado ao ano de 2023.
“Nunca vivenciamos uma inclinação tão forte de dengue na nossa historia. Já ultrapassamos o valor máximo do pico dos outros anos. Então, 2024 vai ser o pior ano de dengue em Minas Gerais”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa na época.
Logo no final do mês de janeiro deste ano, o governador Romeu Zema (Novo) decretou situação de emergência em saúde pública por causa da alta incidência de casos de dengue e de chikungunya no estado.
Com informações do G1.
Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Saúde.