Por: Robson Sávio
Parte da igreja católica estadunidense, com apoio de bilionários ultraconservadores, financia os ataques na mídia contra o Papa Francisco. O imperialismo norte-americano e seu financiamento a grupos religiosos, think tanks e intelectuais é um tema que desenvolveremos oportunamente…
Na América Latina, todos os golpes têm as mãos dos EUA. Na Bolívia, p. ex. o mais recente, um dos líderes do golpe contra Evo Morales é o empresário Luis Fernando Camacho, expoente local do conservadorismo católico e com conexões latino-americanas.
No Brasil, um tal de Bernardo Küster (ligado ao centro dom Bosco), youtuber que faz sucesso na mídia, se diz convertido ao catolicismo graças a Olavo de Carvalho, ideólogo do bolsonarismo (e há idiotas que acreditam nessa lorota).
Esse sujeito faz parte de grupos de fake news do bolsonarismo. Inclusive, integra equipe de mídia do atual presidente.
Esses grupos ultraconservadores católicos defendem uma igreja imperial, que é vassala dos ricos e poderosos, ostenta riqueza e poder, protege seus membros de práticas perversas e vive de um moralismo exacerbado a esconder e maquiar práticas inconfessáveis. São radicalmente contrários ao Concílio Vaticano II (década de 1960) que abriu a igreja católica às vicissitudes das sociedades contemporâneas.
Os grupos ultraconservadores católicos criam uma espécie de magistério paralelo para combater o do papa. São midiáticos, financiados por bilionários estadunidenses e têm sucursais em vários países.
Objetivivam criar escândalos, via fake news, para enfraquecer Francisco.
Cabe a seguinte pergunta:
QUAIS AS CONEXÕES QUE LIGAM OS ULTRACONSERVADORES CATÓLICOS COM NEOPENTECOSTAIS FUNDAMENTALISTAS EVANGÉLICOS?
ACHO QUE SE SEGUIRMOS OS FINANCIADORES DESSES GRUPOS ACHAREMOS RESPOSTAS.
Robson Sávio é jornalista na PUC Minas
O papa Francisco Imagem: REUTERS