O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Raul Araújo autorizou a quebra de sigilo telefônico, fiscal, bancário, e telemático do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e mais seis pessoas nesta quarta-feira (20/12), a pedido da Polícia Federal (PF). As informações são do jornal O Globo e o processo corre em sigilo.
A decisão ocorre no âmbito do inquérito que apura desvio de recursos, propina e fraude em licitação de contratos entre os anos de 2017 a 2020.
A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quarta, mandados de busca e apreensão na Operação Sétimo Mandamento.
A coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, adiantou que foram encontrados um total de R$ 128 mil e US$ 7,5 mil em espécie na casa do presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), Vinícius Sarciá Rocha.
Vinícius é irmão de consideração de Cláudio Castro.
O governo do Rio pontuou em nota à imprensa que a operação da PF “não traz nenhum elemento novo na investigação”, enfatiza que Cláudio Castro afirma há anos que “não há nada contra ele”, e chama a delação que culminou nas investigações algo “criminoso”. Castro ainda reafirmou que confia na justiça.
Confira a nota do governo do Rio de Janeiro na íntegra:
“A operação deflagrada nesta quarta-feira (20/12) não traz nenhum novo elemento à investigação que já transcorre desde 2019. Só o fato de haver medidas cautelares, quatro anos depois, reforça o que o governador Cláudio Castro vem dizendo há anos, ou seja, que não há nada contra ele, nenhuma prova, e que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, a qual vem sendo contestada judicialmente. Por fim, o governador reitera a confiança plena na justiça brasileira“.
Com informações do Metrópoles.
Foto: Igo Estrela/Metrópoles.