Por CNN
Na conclusão do voto pelo arquivamento do pedido de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, o ministro Alexandre de Moraes disse que, caso aconteça na eleição de 2022 o que aconteceu na de 2018, os responsáveis irão para a cadeia.
As últimas eleições presidenciais, que elegeram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu vice, o general Hamilton Mourão, foram marcadas por mensagens de ódio e proliferação de notícias falsas contra candidatos e o sistema eleitoral brasileiro nas redes sociais.
Nesta quinta-feira (28), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, que a chapa não deve ser cassada. No entanto, Moraes, que será presidente do TSE em 2022, deixou claro que não vai tolerar que as mesmas ações do último pleito se repitam no próximo.
“Esse será um precedente importantíssimo para que a Justiça Eleitoral possa, assim como os outros mecanismos que forem sendo aprimorados, [ter] mais um instrumento importante e um recado muito claro: se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado e as pessoas que assim fizerem irão para a cadeia”, afirmou o ministro do TSE.
Deputado cassado
Também nesta quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cassar o mandato do deputado estadual do Paraná Fernando Francischini (PSL), conhecido como Delegado Francischini, acusado de disseminação de notícias falsas sobre fraudes nas urnas eletrônicas durante as eleições de 2018.
A corte também votou pela inelegibilidade de Francischini por oito anos contados a partir de 2018 – ou seja, até 2026.
Foto: Flickr/@TSE