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Deputados acertam com Zema mas dissidência quer assembleia geral Parlamentares se reuniram nesta segunda-feira (7) com membros do Governo do Estado na Cidade Administrativa; Classe pede por votação em nova assembléia.

7 de outubro de 2019, 21h00 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Representantes da segurança pública entraram em acordo nesta segunda-feira (7), com o governo de Minas sobre a reposição salarial dos últimos quatro anos e a regularização do pagamento dos salários da categoria. De acordo com o governo, em janeiro, fevereiro e março de 2020, os pagamentos à categoria serão feitos até o sétimo dia útil. E, a partir de abril, no quinto dia útil.

O governo também informou que vai manter repasse financeiro ao Instituto de Previdência dos Servidores Militares e recompor as perdas inflacionárias de 28,82%. Já sobre o parcelamento, os salários do funcionalismo em Minas Gerais vêm sendo pagos de forma escalonada desde fevereiro de 2016 e, ainda assim, ocorreram atrasos.

Para as outras categorias, o governo disse que só efetuará o pagamento do salário integral no 5º dia útil, a partir de dezembro, se a operação financeira que vem sendo negociada se concretize.

Em relação ao 13º salário, foi conciliado que o pagamento será feito em três parcelas: em 21 de dezembro, 21 de janeiro e 21 de fevereiro. Sobre a recomposição salarial, o governo pretende anunciar o cronograma de pagamento e os percentuais que serão depositados até a segunda quinzena de novembro.

Por uma rede social, o representante Cel Mendonça questionou sobre as ferias prêmios que constavam da pauta de reivindicações, além de uma admissão implícita de aceitação de parcela de reposição de 10% na qual não consta na ata da reunião. Ainda de acordo com o militar da reserva, a reunião serviu para remarcar outra reunião para o mês de Novembro e definir que os Comandantes das Forças representam o Governo e não a tropa.

Uma nova assembleia acontecerá no dia 18 de Novembro, para a classe decidir se aceitará ou não o novo acordo proposto. Ainda de acordo com a categoria, o acordo de gabinete não deve ser fechado sem a votação dos operadores da segurança pública.

Confira a ata da reunião:

Foto: Reprodução/Denilton Dias

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