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Governador do Rio comemora morte do sequestrador do ônibus

20 de agosto de 2019, 14h45 | Por Carlos Lindenberg com Letícia Horsth

by Carlos Lindenberg com Letícia Horsth

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, celebrou a morte do sequestrador de um ônibus em Niterói (RJ) por um atirador de elite. O vigilante William Augusto Nascimento, segundo a Polícia Militar do Rio, portava uma arma de brinquedo e fazia 37 pessoas de reféns no coletivo. Após 3 horas de tensão, ao descer do ônibus e jogar um agasalho para os policias, foi baleado por um atirador.

Um ônibus da Viação Galo Branco, que fazia a linha 2520/Jardim Alcântara (São Gonçalo)-Estácio ficou atravessado por volta das 6h da manhã desta terça-feira (20), na Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro. O sequestrador deu ordem para que o coletivo fosse atravessado na subida do vão central, e em seguida agentes das polícias Militar e Rodoviária Federal (PRF) cercaram o veículo.

O sequestrador se apresentou como policial, embora não fosse. Ele portava uma pistola, que após o desfecho, foi constatado tratar-se de uma arma de brinquedo. Ele também portava uma faca, uma arma de choque (taser) e gasolina.

Segundo a porta-voz da PRF, o sequestrador, que usava um boné e um lenço preto para esconder parte do rosto, ameaçava jogar gasolina no ônibus.

Depois de 3 horas e meia, ao descer do ônibus, o jovem de 20 anos foi atingido por atiradores de elite que estavam posicionados desde cedo próximo do ônibus. Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, os reféns estão bem, e ninguém ficou ferido. Alguns reféns foram liberados durante as negociações.

Após o desfecho do sequestro, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que tem defendido que a polícia dispare contra pessoas que portam fuzis, chegou ao local e, ao descer do helicóptero, vibrou com o resultado da operação e foi saudado por pessoas que estavam no local. Entre eles, um policial do Bope, que abraçou o governador.

Em entrevista aos jornalistas no local, Witzel comemorou o resultado da ação, embora tenha reconhecido que não foi o melhor, já que o sequestrador foi morto.

“Primeiro eu quero agradecer a Deus por essa solução que, infelizmente, não era a melhor possível, o ideal é que todos saíssem com vida, mas nós tivemos que tomar a decisão de salvar os reféns. Primeira preocupação nossa é salvar os reféns, rapidamente solucionar o problema. O que nós assistimos foi um trabalho muito técnico da Polícia Militar. A todo tempo eu fiquei monitorando para fazer o meu trabalho como governador”, disse o governador.

Além dele, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) também elogiou a atuação dos policiais. “Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente.”

Foto: Estadão Conteúdo

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