A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nessa quinta-feira (6), a investigação sobre a divulgação de um vídeo falso que mostrava o pátio do Ceasa Minas em Contagem, na grande BH, sem produtos, supostamente por conta da pandemia do novo coronavírus.
O acusado, de 48 anos, foi indiciado por contravenção penal por “provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente ou capaz de praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto”. E pode pegar de 15 dias a dois anos de detenção ou pagar uma multa. A punição será definida pelo Juizado Especial Criminal de Contagem.
A lei, de 1941, é tão antiga que a multa é de 202 mil contos de réis. Ao aplicar a lei atualmente, a Justiça costuma converter o valor para reais ou impõe a prestação de serviços à comunidade.
O vídeo falso que apontava desabastecimento por causa do isolamento social foi divulgado pelo suspeito no Facebook no dia 31 de março e republicado no Twitter do dia 1 de abril pelo presidente Jair Bolsonaro – que apagou a publicação e pediu desculpas após a administração da Ceasa negar desabastecimento.
As câmeras de segurança da Ceasa mostraram que o abastecimento estava normal e o que o vídeo foi feito em um horário sem movimento.
Foto: Reprodução/Redes Sociais