Home Câmara dos Deputados Kim Kataguiri vai ao STF pedir prazo para que Lira analise pedido de impeachment de Bolsonaro

Kim Kataguiri vai ao STF pedir prazo para que Lira analise pedido de impeachment de Bolsonaro Câmara dos Deputados têm protocolado mais de 100 pedidos a serem avaliados pelo presidente da Casa; pela Constituição Federal somente ele pode dizer se admite acusações contra o Chefe de Estado.

12 de abril de 2021, 23h17 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o vereador de São Paulo, Rubinho Nunes, protocolaram no Supremo Tribunal Federal um pedido para que a corte determine um prazo para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), analise os pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O pedido foi apresentado na forma de um Mandado de Injunção, que tem o objetivo de suprir omissões legais. Os autores entendem que a lei 1079/50 (lei do impeachment) é omissa quanto aos prazos para análise dos pedidos.

O número  de pedidos  contra Bolsonaro já  passam de 100  e pela lei, cabe ao presidente da Câmara decidir se admite um processo de impeachment contra o presidente da República, instaurando uma comissão para analisar os possíveis crimes de responsabilidade. Sendo Lira, eleito com o apoio de Bolsonaro, negar os pedidos, parlamentares podem recorrer ao plenário da Casa.

O pedido do deputado,  é coordenador do grupo Movimento Brasil Livre (MBL), e acontece menos de uma semana depois de o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, enviou  ao Senado uma determinação para  instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar a conduta do governo federal na pandemia da  Covid-19.

Barroso atendeu ao pedido dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que argumentaram ao Supremo que, cumpridos os requisitos legais para a instalação de uma CPI, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) não poderia se recusar a proceder com o pedido.

No Twitter, Kataguiri afirmou ser urgente o afastamento de Bolsonaro. “Na época da Dilma, o entendimento da mesa diretora era de que deputados poderiam recorrer da decisão ou omissão da presidência. Esse entendimento mudou: hoje o poder de acolhimento tornou-se quase que imperial. Isso é evidentemente inconstitucional. … O impeachment é urgente!”, escreveu.

Ainda nesta segunda-feira, 12, a Executiva Nacional do PDT protocolou um novo pedido de impeachment contra Bolsonaro. A sigla, comandada por Carlos Lupi, acusa o chefe do Executivo de ameaça ao livre exercício dos poderes. Esse pedido ainda não consta nos registros da Câmara.

 

Fonte: Com CNN

Foto:Cleia Viana/Agência Câmara

 

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