A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na manhã desta segunda-feira (16), o médico ginecologista Edilei Rosa de Novaes de 74 anos. O ginecologista foi denunciado por vinte mulheres por abusos sexuais. Um dos casos já foi concluído com indiciamento por importunação sexual e aguarda decisão judicial.
O médico havia sido preso no dia 27 de novembro por importunação sexual contra uma paciente, mas foi solto após pagamento de fiança no dia seguinte.
Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa e no consultório do médico.
A polícia apreendeu, no consultório dentro da Maternidade Santa Fé, no bairro Santa Efigênia, um netbook e uma CPU de um computador. Na casa do suspeito, os policiais apreenderam um computador completo, um celular, um tablet e um pen drive.
A assessoria de imprensa do hospital confirmou o cumprimento do mandado de busca e apreensão no consultório que era usado pelo médico nesta segunda-feira. O ginecologista permanece afastado do hospital por tempo indeterminado.
Uma coletiva da PC está prevista na tarde de hoje no Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família – DEFAM
sob o comando das delegadas Isabella França e Juliana Califf. A segunda prisão de hoje sera esclarecida na ocasião
O crime
O crime de importunação sexual, definido pela Lei n. 13.718/18, é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém de forma não consensual com o objetivo de satisfazer a sua lascívia ou de terceiro.
Quem cometer este crime poderá ser punido com reclusão de 1 a 5 anos de prisão.
Defesa do médico ainda não se manifestou.
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