Por Metrópoles
A decisão de um comitê da ONU que reconheceu a imparcialidade de Sergio Moro nos julgamentos contra Lula fez o advogado Luis Fernando Casagrande Pereira, que atuou para tentar registrar a candidatura de Lula na eleição de 2018, lembrar a decisão do tribunal naquele ano sobre a participação do petista no pleito.
“Já havíamos levantado a tese, agora confirmada, mas que infelizmente não foi reconhecida pelo TSE como vinculante nas eleições daquele ano. A falha da Justiça cobrou seu preço e as eleições de 2018, infelizmente, ficarão para a história com essa mancha”, disse Pereira, que é coordenador-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.
O advogado trabalhou para registrar a candidatura de Lula em 2018 junto de Maria Claudia Bucchianeri, que hoje é ministra do TSE.
Na ocasião, o ministro Edson Fachin foi voto vencido ao reconhecer que uma decisão do comitê da ONU garantiria o direito de Lula de concorrer na eleição, mas foi voto vencido na análise do caso.
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles