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PF pede ao STF abertura de inquérito sobre possível venda de decisões de Toffoli O Pedido tem como base o acordo de colaboração premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Esta é a primeira vez na história que a Polícia Federal pede ao Supremo Tribunal Federal uma apuração que envolve um ministro da própria corte.

11 de maio de 2021, 19h45 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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A Polícia Federal encaminhou um pedido de abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) para investigar o ministro Dias Toffoli por suspeita de recebimento de repasses ilegais. A suspeita é sobre pagamentos por venda de decisões e benefícios de prefeitos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  Esta é a primeira vez na história que a PF, que é subordinada ao Ministério da Justiça  pede ao Supremo uma apuração que envolve um ministro da própria corte.

O pedido tem como base o acordo de colaboração premiada feito pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que afirma que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos que tramitavam no TSE. Os pagamentos teriam sido realizados nos anos de 2014 e 2015 e eram operacionalizados por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro.

De acordo com Cabral, os repasses seriam feitos através do escritório da mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel. O material foi enviado ao relator do caso, ministro Edson Fachin, que já encaminhou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar.

Ainda segundo o ex-governador, os repasses envolvem o escritorio de advocacia da mulher de Toffoli, Roberta Rangel.

Através de sua assessoria, Toffoli afirmou não ter conhecimento dos fatos mencionados e que jamais recebeu os supostos valores ilegais, assim como também jamais atuou para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.

 

 

Com portal IG

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

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