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Polícia Federal faz operação contra fraudes no auxílio emergencial em Minas e outros estados na manhã desta quinta-feira (18) Investigação é um desdobramento de duas operações da policia que na etapa busca por mais provas para identificar membros de organizações criminosas suspeita de fraudar o benefício. Mandados são cumpridos em 39 cidades mineiras sendo 4 em BH.

18 de fevereiro de 2021, 08h54 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) em 39 cidades de Minas Gerais e outros estados dá continuidade em fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial.

Segundo investigação, a suspeita é que criminosos usavam recursos do auxílio emergencial, de pessoas que não tinham solicitado o amparo para fazer pagamentos de boletos.

De acordo com a policia, a investigação começou com reclamações feitas na Caixa e o cruzamento de dados com o núcleo de inteligência da PF. Os policiais buscam por mais provas nesta operação de acordo com informações iniciais.

Ao todo, foram expedidos 66 mandados de busca e apreensão em todo o país, sendo 39 em cidades mineiras. Quatro alvos da investigação são de Belo Horizonte, segundo informações.

A operação conta com a participação de mais de 200 policiais com mandados cumpridos também na Região metropolitana como: Betim, Contagem, Lagoa Santa, Sabará, Ribeirão das Neves e Nova Lima.

Batizada como “Terceira Parcela” a operação é um desdobramento de outras duas deflagradas pela Polícia Federal no ano passado.

No dia 10 de novembro a Operação “Primeira Parcela” ocorreu nos estados da Bahia, São Paulo e Tocantins. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e quatro pessoas foram presas.

A ação, considerada pela Polícia Federal como a maior do país, foi resultado do trabalho feito por diversos órgãos e instituições públicas para combater fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial.

A chamada Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial conta com a PF, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

As investigações, nesta primeira fase, contabilizaram que os prejuízos causados pela quadrilha aos cofres públicos giram em torno de R$ 350 mil, somente no estado de São Paulo.

No dia 10 de dezembro durante a Operação Segunda Parcela, a Polícia Federal enviou equipes para investigar as fraudes ao Auxílio Emergencial para 14 Estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul.

Foram cumpridos na época, 42 Mandados de Busca e Apreensão, 13 Mandados de Sequestro de Bens e sete pessoas foram presas.

Durante a segunda etapa da operação foi determinado o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados.
Nesta quinta-feira, em Minas Gerais, os mandados serão cumpridos nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Caetanópolis, Campanha, Campestre, Contagem, Cristiano Otoni, Divinópolis, Dores de Campos, Governador Valadares, Itamarandiba, Ituiutaba, Jaíba, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Luz, Machado, Mateus Leme, Montes Claros, Mutum, Nova Lima, Paracatu, Paraopeba, Passos, Patos de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Presidente Olegário, Ribeirão das Neves, Sabará, Salinas, Santa Maria de Itabira, Santo Antônio do Monte, São João Nepomuceno, Sete Lagoas, Uberlândia, Unaí, e Volta Grande.

Outros sete mandados de busca e apreensão serão cumpridos na Bahia, Tocantins e Paraíba.

Com informações do G1
Foto: Divulgação/PF

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