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Armas, munições e pólvora: saiba quem é o PM suspeito de financiar 8/1 Joaquim é suspeito de fomentar e financiar os atos antidemocráticos que espalharam terror em Brasília no emblemático 8 de janeiro de 2023.

9 de janeiro de 2024, 09h01 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o policial militar de Rondônia (RO) Valmir Joaquim (foto em destaque) foi surpreendido por agentes da Polícia Federal (PF) na manhã dessa segunda-feira (8/1), durante a 23ª fase da Operação Lesa Pátria.

Joaquim é suspeito de fomentar e financiar os atos antidemocráticos que espalharam terror na capital federal no emblemático 8 de janeiro de 2023.

Como a coluna Na Mira antecipou, na casa do militar, os investigadores apreenderam sete armas, todas registradas; uma espingarda de ar comprimido; 392 balas; duas caixas de pólvora com 1 kg cada; e um celular.

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes pediu a apreensão das armas e o cancelamento dos portes e registros de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Assim, as equipes da PF apreenderam outras armas, com um investigado que morado no Mato Grosso.

Valmir Joaquim nasceu em Cáceres (MT), mas mora no município de Cerejeiras desde 2007. Ele é casado e pai de três filhos. Em 2020, chegou a ser candidato a vice-prefeito pelo PTB, fazendo dobradinha com o pecuarista Sinésio José de Souza (DEM). Eles ficaram na segunda colocação. O militar também é presidente de um clube de tiros da região.

Lesa Pátria

O STF expediu 48 mandados judiciais – 47 de busca e apreensão, além de um de prisão preventiva, cumprido na Bahia –, nas seguintes unidades da Federação: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

A Justiça também determinou a indisponibilização de bens, ativos e valores dos alvos. As investigações estimam que os valores dos danos causados ao patrimônio público cheguem à cifra de R$ 40 milhões.

Os fatos apurados constituem, inicialmente, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Com informações do Metrópoles.
Foto: Reprodução.

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